quarta-feira, 28 de junho de 2017


Como uma maldição pessoas sem nenhum talento sem nenhum tipo criatividade, às vezes, podem cruzar nossos caminhos, não devemos maldizer as pessoas ou mesmo desejar-lhes o mal, muito pelo contrário, devemos ter dentro da gente um tipo de bondade condizente para os das atuais hehe, ...até pq o mal que desejamos aos outros na verdade não desejamos aos outros mas a nós mesmos, assim como o mal que nos fazem não o fazem a nós mas a eles próprios, sim somos os responsáveis por tudo o que viermos a arregimentar ao nosso redor e isso inclui a energia e os pensamentos de concórdia de todas as criaturas e não devemos nunca esquecer que cada ser encontra-se em um degrau da caminhada, não cabendo a nós querer que as pessoas vejam e entendam as coisas como a gente entende, cada um vive sua vida segundo o meio que lhe é ou lhe parece exato sensato e justo e faz aquilo que for o necessário para ter para si o suficiente da vida, seja de coisas materiais espirituais, intelectuais ou psicológicas.
Eu me chamo Jr., vivo em Florianópolis a 25 anos e gravo discos com o nome Johnny Folk a 12 anos, não tenho contatos, não tenho amigos, ninguém anda junto comigo eu não ando com ninguém, ninguém é meu guia e não sou guia de ninguém, vc jamais vai me ver por ai em bolinhos de pessoas sorrindo e levando tapinhas nas costas, sou um poeta maldito e vivo e me comporto como tal, não quero contato com ninguém, não tenho sequer um número de telefone, nem mesmo um aparelho eu tenho, sou um escritor recluso, sempre fui, e quero continuar vivendo assim, a minha insignificante vida basta para mim, eu jamais saberia viver de outra maneira, as honras e as glórias eu já as tinha dentro de mim, elas já me acompanhavam bem antes de vir a este mundo, bem antes que esta vida fosse eu já era eu e continuarei sendo quem sempre fui.,o sol ilumina todas as longas jornadas e todas das mais tristes as mais triunfais caminhadas...ele estará lá, o sol será fiel a todos nós.
Não gravarei mais discos, não escrevo mais, vivo apenas para criar meus filhos, na minha velhice escreverei as minhas memórias.
Eu imagino isso eu respiro isso 24 horas por dia, eu quero um mundo onde não haja mais ninguém, é o meu desejo absoluto, o luto, o recolhimento o isolamento e a solidão, é o que minha alma clama é o desejo mais ardente, é uma vontade que nunca passa...em tempos astrais eu imaginei um mundo etéreo assim onde tudo seria branco e a ausência de cores não fosse sentida pois tudo repousaria em silêncio e em paz, eu imaginei um mundo sem sons e sem imagens onde a ausência completa de qualquer movimento fosse o fim...eu quero ser esquecido.

No recente filme feito sobre os Beach Boys, uma história de sucesso, bem aquele filme traça um panorama da vida do Brian Wilson e eu me vi e me imaginei no lugar dele e é aquele modelo de vida que seria o ideal para mim...vivo perdido imerso em um turbilhão de sons e imagens desconexas, as melodias saltam ao meu redor, eu sei que é o que todo mundo queria ter...mas talvez...só talvez eu já tenha pego esta estrada, lá atrás, bem lá atrás, talvez eu já conheça os resultados de cada um dos nossos passos e talvez só talvez...o Rock seja capaz de me fazer mais mal de que bem, e meu espirito e minha alma já entendam e já saibam disso..., depois eu penso assim....meu Deus do céu....escrevo estes temas e depois terei um dia que acertar as contas com Deus...se bem que eu sei que Deus não julga os nossos atos mas as nossas intenções...é ai que está!! este é o maior segredo de todos...é o que trazemos no coração!!!! e o meu está aberto, ele é sereno puro e verdadeiro e eu estou pronto, não queria estar, queria ser cheio de medos e dúvidas e angústias....mas não sou...eu não sou assim...sou um homem soberano com passagem livre sobre o céu e a terra...eu não sei porque as coisas são assim, não adianta ninguém me perguntar, eu não sei a resposta...talvez só talvez eu pudesse dizer...vá no impulso e acredite...tudo vai dar certo...mas no fundo não quero saber, não quero mais ter que julgar as pessoas ou apenas testemunhar de claro saber tudo que se passa ao meu redor..., tudo que acontece no velho mundo...não quero mais, apenas quero ser esquecido...eu apenas quero ser esquecido...mas nada apaga o fato de que sou um escritor...ligado ao Rock, é da tradição da canção.
Eu não sei se nós nascemos loucos ou se vamos enlouquecendo ao longo dos anos hahaha, agora me superei!, "Eu sou o máximo!!!!!"

Sinceros agradecimentos ao Jornalista Luciano Santos que escreveu a resenha e a extinta Dynamite.
Vida longa ao rock.

Resenha da revista Dynamite de 06/2006